quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Cadernos

Em algum lugar no mundo, há uma coleção de livros. Talvez seja em uma prateleira empoeirada sem pintura no canto de trás de alguém do sótão; talvez seja em um conjunto de caixas mofadas no porão de alguma pequena biblioteca obscura.

Ele contém algumas centenas de volumes, tudo escrito à mão, que vão de volumes encadernados em couro com páginas amareladas ou para modernos cadernos em espiral. Todos estes são diários, alguns por pessoas famosas, alguns por pessoas não tão famosas, mas todos feitos pelos mais loucos e mais horríveis assassinos que o mundo já conheceu.


E a coleção está crescendo. Porque, se você alguma vez a encontrar, você ouvirá um som fraco de arranhão vindo do mais recente volume do conjunto. Este volume será novo, e cheio de páginas em branco, exceto pela primeira. Nessa página, você encontrará o início do seu próprio diário, escrito em uma caligrafia muito familiar.

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